Hoje resolvi prestar uma homenagem à uma grande mestra: Regina Maia.
Maquiadora profissional da área cênica mineira, Regina é única.
Nunca jamais vou me esquecer da palavra mais famosa que habita seu repertório: Falcatrua.
Falcatrua ela sempre usou de maneira boa. Foi a maneira que encontrou para com muita criatividade criar soluções técnicas com misturas muito loucas.
Sábia Regina...
Eu assino em baixo, claro. Sou aprendiz de feiticeiro e mesmo antes disso já era adepta de falcatruas.
Nunca disperdicei produtos ou tive muita coisa que fosse suficiente para ser inutilizado ou apenas alimento do meu ego de pintor de caras (ah sim, por que o que habita a maleta do maquiador maleta é o seu luxo).
E voto nisso. Utilizo cada gota de cada base. Misturo sombras. Corretivos brincam quando se unem. E se está demais, faço doações. De tempos em tempos limpo tudo. O que eu não uso e está parado sai. Só fica o que é necessário. E como é válido para qualquer objeto do consumismo, precisamos muito menos sempre do que o que queremos ter.
Até por que dispenso grande cuidado com a limpeza de cada "cosinha", e se eu for ter muitas delas, vou acabar não tendo tempo para cuidar da humanidade que demanda minha existência (e a sua também).
Um viva à Regina Maia, rainha da ilusão e da falcatrua. Um brinde à sustentabilidade, reciclagem e criatividade.
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